Abanei o corpo, dançei com as mãos, mas hoje, não sei dançar. Transpirei imensos sorrisos que prendem o mover para um choro teu. Hoje, hoje não sei porquê, dói, mas dói pelo que já tentei ver nascer a estúpida memória que só eu vivi. Um dia vou ser eu e chegará o dia em que te vou ouvir. Mas agora, a saudade finalmente chegou nua, crua e sem uma pitada de sabor.
A música continua a tocar e a fazer extremeçer o quarto, a cama e um corpo morto.
Lembra-te de mim. Lembra-te de mim nas noites sós, nas noites juntas e nas noites mais que intermédias. Lembra-te de mim quando passar um comboio na nossa estação, com os nossos dois carros. Lembra-te de mim escondida nos teus braços a chorar por gostar de ti. Mas lembra-te... Lembra-te que aindas danças no meu coração, rebolas na minha cabeça e fazes passos cruzados na minha vida.
Procura por mim, entre séculos e anos, eu estarei intocável á espera de um sopro teu ao meu ouvido.
Oi moça. Fiquei surpreso com seu comentário em meu blog. Agradeço a visita e mais surpreso ainda fico em poder fazer o mesmo elogio verdadeiro aos teus escritos. Gosto da possibilidade reflexiva que tuas palavras proporcionaram-me. Quero minha cadeira cativa por aqui. Volto sempre. Beijos.
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