Cravei as unhas na pele. Respirei baixinho três vezes seguidas. Segui na linha recta, bateu mais forte, segui na linha recta, tremeu mais forte, segui na linha recta, chorei para dentro...sempre mais forte. Logo ali eu soube que sempre caminhei sobre curvas e contra-curvas. Foi então que te vi.
Sempre pensei que ao partires deixavas saudades, ao ficares deixavas saudades, mas ao ver-te as saudades suavam nas mãos. Quero olhar-te mas o chão é mais apetecivel, quero dizer-te um simples olá mas o silêncio quer companhia, quero dizer-te:
-Fica comigo, se ficares. Fica comigo, para ficares.
Mas meu amor, eu sei que lá no fundo de um coração arranhado, para meu bem ( nunca meu bem) a tua resposta será naquele tom, médio, alto ou baixo:
-Fecha a porta quando saires, porque eu não consigo abrir a minha janela para ti.
Eu só queria uma corrente de ar. Fraquinha. Mas ainda assim... uma corrente de ar.
Também adorei seu blog! Não tem twitter? Tenho abandonado o blog e me aventurado por 140 caracteres. twitter.com/bluilak
ResponderEliminarQuanta emoção em suas palavras!
ResponderEliminarParabéns pela escrita.
ainda bem que hoje resolvi parar de trabalhar por um bocado para viajar um
ResponderEliminarpouquinho pela blogosfera... este texto está divinal. marcou-me muito! parabéns!