Estou a lembrar do dia em que te conheci. Tão banal, igual a muitos outros, nada estranho, nada de chuva, nada de suores, nada de não... apenas os nervos e a curiosidade. Vulgar, tão vulgar como o ouro ser dourado mas eu preferir o branco. E fui para casa com um amigo no bolso. Um bolso banal, roto até, as moedas saiam-lhe mais depressa que entravam. Assim tão rota como eu estava. Mas ao deitar lá estavas tu. Constantemente tu. E acordava contigo, tomava um pequeno almoço recheado com direito a bolo, deitava-me novamente, arrumava-me bonita. O resto do dia? Sempre tu.
Adormeci nessa mesma noite cheia de nada e a transpirar de tudo. Os dias seguintes foram piores que o puto terrível que me dava caneladas até ficar roxa. E quando olhei no reflexo da janela, vi uma apaixonada. Tudo o que eu mais queria, mesmo sem querer. E é esse dia que eu marco a negro, com o lápis preferido que delinia todos os dias os meus olhos que choram preto por tu não me amares.
As minhas saudades apertam com fecho eclair, ora fecham ora abrem. Hoje o fecho simplesmente estragou-se, porque simplesmente eu ainda te amo.
Guarda!
ResponderEliminarsem riscares a preto,
porque preto seria apenas se tudo fosse mau...
e não foi..eu não o sabendo sei-o
e sei que saudade apenas trás o que é bom e deixa la trás o que foi mau...e ainda bem que assim o faz...
Por isso pequena bailarina...
entrelaça as fitinhas das tuas sabrinas e dança ao som do sentimento do teu amor...porque mesmo que não correspondido... deves saber gostar da tua forma de amar
se ele não ama problema o dele não sabe o que de tão maravilhoso perde.
não lutes mais contra esse amor que sentes... porque isso destrói-te aproveita o que de bom ele ainda te pode dar...nem que seja apenas o aconchego de saberes amar, dar, dedicar.
sorri =)
**Principuska**